Que nossos desejos sejam sentidos por nós com a satisfação de quem sente uma brisa agradável e fresca.
Desejos envoltos em uma neblina de frustrações não são desejos; são "antidesejos".
Desejar não é sinônimo de invejar ou cobiçar. Desejar não significa conquistar.
Desejar é fazer vir até nós o que escolhemos pelo simples fato de que já incluímos tal item em nossa esfera pessoal de pertences.
Sabem o que eu percebo às vezes – muitas vezes? É que quando se passa a querer alguma coisa (qualquer coisa) tal querer é posicionado do outro lado, no time adversário, no “exército” que luta sob outra bandeira. Quero algo? Então esse algo é um inimigo que precisa ser atraído pra uma armadilha e ser feito prisioneiro.
Acha-se que um desejo é como um animal selvagem que precisa ser posto em cativeiro e domesticado até que seja capaz de, ao som de um apito, pular bonito com uma bola no nariz.
Nada disso. Desejos não são focas, golfinhos ou baleias em um parquinho patético de Orlando.
Aquilo que queremos pra gente não precisa ser conquistado e domado até não restar outra saída senão obedecer.
O que selecionamos pra nós está exatamente do nosso lado. Um desejo deve ser percebido, sentido como nosso mais confiável aliado.
Não precisamos convencê-lo a “passar pro nosso lado”.
Já o percebemos nosso e vibramos na alegria por já tê-lo em nós.
Quero algo?
Então estico levemente o braço da Alma e afago, acaricio, paparico, encho de beijos e de chamegos o objeto de desejo. Faço-o perceber que, embora ainda não perceptível aos olhos físicos, já é perfeitamente visível aos olhos da Alma... olhos que efetivamente criam tudo aquilo que faz parte de minha realidade.
Tenho desejos?
Então demonstro à Lei da Atração que meu sinal é claro, é limpo e perfeito! Vibro na frequência do que quero.
Minha relação com aquilo que desejo é sempre amistosa, parceira e amiga... jamais beligerante.
A meu ver, isso significa fazer vir, atrair, criar realidades de modo lindamente intencional.
Tim – tim!