Uma lenda do deserto conta a história de um homem que ia mudar de oásis e começou a carregar seu camelo. Colocou tapetes, utensílios de cozinha, os baús de roupas – e o camelo aguentava tudo, afinal, estes animais podem suportar até 300 kg.
Quando ia saindo, lembrou-se de uma linda pena azul que seu pai havia lhe presenteado.
Resolveu pega-la e a colocou em cima do camelo. Neste momento, o animal arriou com o peso e morreu.
O homem pensou: “Meu camelo não aguentou o peso de uma pena”. Transportando essa pequena fábula para os dias de hoje verificamos que vivemos uma época excessivamente racionalista, isto é, sabemos muito e sentimos pouco. Não compreendemos as reações de algumas pessoas. Fazemos um pequeno comentário ou até uma brincadeira e alguém já chora ou se zanga. É preciso entender que nossa palavra pode ter sido a pena do camelo.
Uma palavra vale mais do que todas as armas do mundo.
Essa teoria foi provada na prática por Hitler, Kennedy, Churchill, Ghandi entre tantos outros grandes líderes da humanidade, bons ou maus.
Estar atento com a forma com que você se comunica pode lhe garantir um bom lugar na escalada da sua trajetória, pois a palavra causa a benção ou a destruição.
Viemos num mundo de escolhas.
Quanto à fé, entendo ser uma inteligência, um químico-chefe da mente.
Quando combinada com o pensamento, transforma-se numa força infinita. Você poderá convencer a mente de que acredita que receberá aquilo que pede. Ela agirá de acordo com essa crença e a devolverá sob a forma de “fé”, seguida de planos para realizar o que deseja. A fé é o ponto de partida de toda a prosperidade e a base de todos os “milagres” e de todos os mistérios que as regras da ciência não conseguem explicar. É o único antídoto conhecido contra o fracasso. A força da fé é verdadeira, seja a fé verdadeira ou falsa. Se repetirmos uma mentira mil vezes, acabaremos por aceitá-la como verdade. Já viu um desses delinquentes que dizem que “não foi ele que praticou o crime”? Até o bandido acredita na sua própria mentira. Goebels, que foi o grande propagandista de Hitler foi quem comprovou essa tese no marketing político que praticava. Pena que usaram de sua fé para propósitos tão desumanos! Será que Isso sugere alguma coisa no momento atual da política de nosso país? Fica o exemplo da fé, o poder da fé, como foi demonstrado na vida de Mahatma Ghandi que exerceu mais poder potencial do que qualquer homem de sua época, sem ter utilizado qualquer instrumento ortodoxo de poder como dinheiro, armas, soldados ou equipamentos de guerra. Era uma pessoa que apesar de ser um brilhante advogado formado em Oxford, vivia de forma singela, com uma muda de roupas e um par de sandálias e sua fé transformou-se no poder de modificar o destino de duzentos milhões de pessoas e de um país, a Índia, que era até então uma colônia britânica e conquistou a sua independência. Que outra força na terra, com exceção da fé poderia realizar tanto? Não é esse o remédio que tantas empresas precisam? Não é esse o remédio que o nosso país precisa? De sair de um espírito de grupo, de panelinhas, para um espírito de fé, com as mentes voltas para um único objetivo e um grande ideal? De todos se comprometerem com a meta? De expurgar os gols contra que comprometem os resultados?
Que crise pode resistir a fé?