Alegria e responsabilidade são duas palavras que dificilmente são vistas juntas.
Acostumamo-nos a encará-las como conceitos opostos, mesmo não sendo antônimas.
Afinal, à primeira vista, responsabilidade é algo muito sério, e nós a associamos a pessoas sérias. Ao encontrarmos alguém que ri e brinca muito, dificilmente o consideramos responsável. É mais fácil achar que é uma pessoa sem muita responsabilidade.
No entanto, nunca foi estabelecido que alegria e responsabilidade deveriam andar separadas.
Quem disse que a alegria é irresponsável? Mesmo porque, como pode haver alegria verdadeira em meio à irresponsabilidade?
Afinal, todos nós encarnamos para assumir responsabilidades, e isto é muito bom. Ou teríamos encarnado para ficar à toa? Será que assim estaríamos contentes? Passando a vida no tédio de nada-a-fazer?
Só tendo responsabilidade podemos sentir alegria de nos descobrirmos à altura de nossas tarefas, a alegria da realização pessoal, a alegria de contribuir com a coletividade, entre outras...
Nós é que transformamos a responsabilidade num pesado fardo, por causa do medo, da falta de confiança em nós mesmos e da preocupação. Ela é, de fato, um prêmio pelo progresso que, aos poucos, vamos conquistando.