A coisa mais importante para o homem é conhecer a si próprio.
Se ele não conhece a si próprio, não tem sentido discutir os direitos humanos, a democracia ou os novos métodos pedagógicos.
Se o homem fosse apenas uma espécie de animal dotado de instintos de preservação e reprodução, a defesa de seus direitos básicos consistiria na satisfação dos prazeres do paladar, do sexo, do descanso e da diversão.
E as greves e os movimentos de reivindicação salarial nada mais seriam que uma forma de satisfazer
os instintos. Ao homem bastaria satisfazer animalescamente as necessidades fisiológicas e os prazeres materiais.
Outrora, a maioria das pessoas vivia acreditando em valores espirituais tais como espírito de dedicação desinteressada, lealdade, sacrifício, amor à pátria etc., mas hoje em dia esses valores estão sendo abandonados. Conseqüentemente, a "emancipação do homem" está sendo entendida como libertação dos desejos instintivos tais como os de alimentação e sexo.
É por essa razão que não cessam os conflitos "animalescos".
Desprezar os valores morais é o mesmo que encarar o homem como simples animal, isto é, desprezar o homem.
365 ITENS PARA ALCANÇAR O IDEAL - Vol 1